30.4.04

Eine kleine Nachtmusik

Vem e toca-me
como se eu fosse tua velha guitarra
ao pé da cama;
vem e distorce-me
puxando as cordas
até a nota insustentável
até me esvair na fumaça do blues.

27.4.04

Atualizei a lista de contatos aí ao lado. Os endereços estão todos nos trinques.
E, no processo, descobri que a Alessandra Archer voltou à ativa. Ainda devagar, mas tomara que apareçam novas narrativas "encontros e desencontros" por lá.
Mestre Augusto Sales também entrou na lista, como deveria estar há muito tempo. Ele merece.
Esvoaçante

Desde o começo
era uma redoma
quebrada apenas pelo
suave oscilar na praça
de hortênsias comportadas
e tão solitárias
que não mais respondiam
ao cafuné dos átomos bailarinos
na brisa.

eu me balançava
e secava o pranto
(internal affairs o tempo todo)
e nos sonhos saltava
do balanço para o éter

hoje são suas
missivas eletrônicas
que trazem o cheiro da pracinha
e me lembram
de que houve, uma vez,
um despertar.

Tenho ímpetos de beijar
a tela do monitor
e fazer chover hortênsias
sobre seus cabelos dourados
e desavisados.

16.4.04

Moçada, ingressei no Orkut, do Google. Não resisti, há muita gente boa por lá. Já tinha recebido uns dois ou três convites, e resolvi experimentar. Está virando um vício ;-)

14.4.04



Um chope no meio da correria! A aniversariante Andréa Petti e eu (atrás) e Angélica Basthi e Mr. Felipe Dias na noite de Laranjeiras, há algumas semanas.

8.4.04

No jardim interno
ele rasgou seu amor em pedacinhos
e fez chover sobre a viajante.

No corredor fresco de sombra
beijou lábios de pêssego
e sonhou.

hoje faz a corte às letras
e tem a alma ermitã
(mas ela vai à cidade de vez em quando
e bebe de humanidade nas tavernas).

4.4.04

Sei que tenho andado um pouco "rarefeito" nos últimos tempos, mas é por uma boa razão -- um projeto importante a que estou me dedicando. Assim que puder, conto mais.
Uma foto com parte da galera de minha turma da Escola de Comunicação da UFRJ, em recente reencontro. Faz vinte anos que completamos o curso e estamos preparando uma grande festa. Na foto, Zé Figueiredo, o eterno Fig, Ulysses, eu e a Bia, na Urca, em noite de lua no céu e chope na mesa. ;-)