Erotika
De manhã
seus seios brancos
chamaram
as aréolas girando
duas pêras quentes
flambadas
em minha
saliva atômica
Minha mão
qual aranha malformada
escorregou até
sua teia negra
e encheu de água
a caverna ao sul
então o vale entre
as colinas arrebitadas
recebeu o aríete
e viu-se inundado
de lava-seiva.
De manhã.
25.11.05
Boa notícia! Eu e Elis Monteiro somos finalistas do Prêmio Imprensa Embratel pela reportagem "Muito mais que dez anos", publicada no Info Etc. A entrega do prêmio é daqui a duas semanas, com festa no Canecão. Agora é cruzar os dedos e torcer.
21.11.05
12.11.05
De volta de Brasilia, onde estive num evento de TI. Aproveitei para tomar uma cerveja com a querida Cristina De Luca, excelente papo e uma das mentes mais lúcidas deste país. No Rio, com ela superocupada em O Dia e eu envolvido com as reportagens do Info Etc, raramente conseguimos nos encontrar, mas um evento techie sempre oferece uma ótima oportunidade para rever os amigos.
7.11.05
Bárbara Veloso (Babs) e este escriba no dia do aniversário dela, 31/10. A festa foi na Taberna do Juca, na Lapa, e diversão não faltou. A galera do Globo Online compareceu em peso e no fim acabou todo mundo na calçada da taberna, jogando muita conversa fora e consumindo incontáveis chopes.
Na volta, peguei carona com Clarissa e Gilberto, grandes amigos da Elis Monteiro, e pudemos contar com a inédita versão de "Strangers in the night" entoada pela Fátima Iocken, a mulher mais animada que já existiu na face do planeta.
Foi uma daquelas noites em que a gente se sente mais jovem (e eu estava meio down, porque acabara de voltar das férias e, sabe como é, os primeiros dias do batente deprimem...). Nada como uma festa para espantar o baixo astral.
Na volta, peguei carona com Clarissa e Gilberto, grandes amigos da Elis Monteiro, e pudemos contar com a inédita versão de "Strangers in the night" entoada pela Fátima Iocken, a mulher mais animada que já existiu na face do planeta.
Foi uma daquelas noites em que a gente se sente mais jovem (e eu estava meio down, porque acabara de voltar das férias e, sabe como é, os primeiros dias do batente deprimem...). Nada como uma festa para espantar o baixo astral.
4.11.05
Depois de ler "A alma encantadora das ruas", de João do Rio, e de passar uma temporada mergulhado na "Trilogia suja de havana", do Pedro Juan Gutiérrez (que adorei), estou absorto na série "A torre negra", de Stephen King. Já li os dois primeiros dois volumes (o segundo em poucos dias) e estou começando o terceiro. A história combina influências de Tolkien, poemas épicos e faroestes do Sergio Leone. O personagem principal foi claramente inspirado no ator Clint Eastwood, ou pelo menos nos tipos que ele imortalizou na telona. E tem um nome adequado: Roland.