28.12.06
26.12.06
Eu ainda não contei aqui, mas escrevi uma música para minhas amigas Bárbara, Fátima e Elis neste fim de ano. Há muito tempo não compunha, mas numa tarde de sábado peguei o violão e em menos de uma hora a música saiu. É um rock and roll direto e agitado, exatamente como as três são. Tenho um amigo baixista -- Carlos "Juninho" Castanheira -- dono de um estúdio de gravação perto de casa e, uma noite, marquei um horário para botar a música do jeito que eu queria. Toquei violão, fiz a guitarra-base e a guitarra-solo e meu amigo mixou tudo e pôs o baixo na trilha -- um baixão poderoso, mais roquenrou impossível. A bateria, programamos no computador, com as viradas e tudo o mais. Ficou porreta. No fim, gravei a voz, que saiu praticamente de primeira. A cantora Suelen Targine, que é noiva do Juninho, sugeriu que eu gravasse uns backing vocals e me passou o arranjo. Mas, como na voz dela essa parte estava muito mais legal, pedi que gravasse os vocais no refrão. O resultado ficou muito legal e, semana passada, fiz uma surpresa para minhas amigas na casa da Elis, mostrando a gravação. Foi um momento muito emocionante.
Agora estou com as mãos comichando para gravar mais coisas... Acho que vou pegar minhas velhas músicas e gravar um CD com a ajuda de Juninho e Suelen. Tinha me esquecido de como é bom criar música, e ficar arranjando. Ainda mais quando se pode dirigir todo o processo com a ajuda de um produtor com a sensibilidade do mencionado baixista, profissional descoladíssimo na área. Eu fiz as pazes com um pedaço de minha vida há muito abandonado.
Agora estou com as mãos comichando para gravar mais coisas... Acho que vou pegar minhas velhas músicas e gravar um CD com a ajuda de Juninho e Suelen. Tinha me esquecido de como é bom criar música, e ficar arranjando. Ainda mais quando se pode dirigir todo o processo com a ajuda de um produtor com a sensibilidade do mencionado baixista, profissional descoladíssimo na área. Eu fiz as pazes com um pedaço de minha vida há muito abandonado.
21.12.06
20.12.06
A diarista lá de casa é meio maluquinha, mas tem um coração gigantesco. Ela tem um dom especial: o de tornar as plantas mais bonitas e felizes. É sério. Toda vez que eu volto para casa num dia de faxina, nossas plantinhas estão mais viçosas e parecem sorrir. Minha mulher um dia perguntou qual era o segredo.
-- Ah, dona Wal, é que eu converso com as plantas. Elas adoram conversar, sabia? Se você dá atenção, elas ficam mais bonitas. E, quando estou ocupada e não posso conversar, boto-as na frente da televisão. As plantas ficam com a impressão de que tem alguém falando com elas.
-- Ah, dona Wal, é que eu converso com as plantas. Elas adoram conversar, sabia? Se você dá atenção, elas ficam mais bonitas. E, quando estou ocupada e não posso conversar, boto-as na frente da televisão. As plantas ficam com a impressão de que tem alguém falando com elas.
16.12.06
Do sempre pertinente Mário Quintana (1906-1994):
Canção do dia de sempre
Tão bom viver dia a dia…
A vida, assim, jamais cansa…
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu…
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência… esperança…
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas…
Canção do dia de sempre
Tão bom viver dia a dia…
A vida, assim, jamais cansa…
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu…
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência… esperança…
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas…
De plantão na redação neste sábado de sol.
Hora de dar uma blogada.
Vocês já viram aquele anúncio do Johnnie Walker em que uma árvore sai "andando"? Rebeca, minha caçula, outro dia me perguntou:
-- Pai, eu não entendo. Por que a árvore sai andando?
-- É um anúncio de uísque, minha filha. O roteirista estava bêbado e criou isso aí.
Hora de dar uma blogada.
Vocês já viram aquele anúncio do Johnnie Walker em que uma árvore sai "andando"? Rebeca, minha caçula, outro dia me perguntou:
-- Pai, eu não entendo. Por que a árvore sai andando?
-- É um anúncio de uísque, minha filha. O roteirista estava bêbado e criou isso aí.
13.12.06
Li as duas graphic novels sobre a Morte que o Neil Gaiman (criador do inesquecível Sandman, o senhor dos sonhos) reuniu para uma edição especial. Para quem não conhece, os personagens dos quadrinhos de Gaiman são os Perpétuos, que mais ou menos governam os destinos dos homens -- Sonho, Morte, Destino, Desejo, Delírio, Desespero e Destruição. São todos irmãos e retratados como pessoas. A Morte lembra, na concepção de Gaiman, a cantora Siouxsie, da banda Siouxsie and the Banshees. E a personagem é tudo, menos sombria. A cada século ela precisa assumir a forma humana por um dia para saber como é ser mortal. Este é o tema da primeira história do volume. Na segunda, alguém precisa fazer um trato com nossa heroína.
O texto de Gaiman é emocionante e ele é um dos narradores mais originais da história das graphic novels.
O texto de Gaiman é emocionante e ele é um dos narradores mais originais da história das graphic novels.
8.12.06
Fui ontem ver o BB King no Vivo Rio. O homem, aos 81 anos, continua demais. O show foi uma delícia e algumas músicas (como "Since I met you baby") me emocionaram sobremaneira. É claro que algumas doses de uísque contribuíram também ;-)
Acompanhou-me no show minha querida amiga Andréa Petti, a quem não via há anos. Botamos os papos em dia e ficamos no bar da casa um bom tempo filosofando antes de irmos embora. Foi um grande privilégio reencontrá-la.
Fui dormir uns cinco quilos mais leve, carregado pelos blues.
Acompanhou-me no show minha querida amiga Andréa Petti, a quem não via há anos. Botamos os papos em dia e ficamos no bar da casa um bom tempo filosofando antes de irmos embora. Foi um grande privilégio reencontrá-la.
Fui dormir uns cinco quilos mais leve, carregado pelos blues.
5.12.06
Completei ontem 44 primaveras. Se tudo correr bem, é mais ou menos a metade do caminho ;-)
A comemoração foi simples, no centenário Café Lamas, com minhas adoradas Bárbara, Elis e Fátima, mais os fiéis Octavius Brito, Maloca Mendes, Feroli, Sergio Maggi e Simone Gondim.
A doce Andrea Agusto enviou-me um cartão virtual delicioso; eu tinha acordado meio triste (é o primeiro aniversário sem meu pai), mas ela começou a iluminar o dia. Depois, a farra que Elis, Bárbara e Fátima fizeram para mim em pleno restaurante do jornal me arrancou dos pensamentos cinzentos de uma vez por todas.
Quando cheguei em casa, de madrugada, me esperava um presente artesanal feito na escola por minha caçula Rebeca. Eu tinha dito em casa que elas não precisavam me dar nada de aniversário, mas ela nunca deixa de inventar alguma coisa. Foi emocionante.
A comemoração foi simples, no centenário Café Lamas, com minhas adoradas Bárbara, Elis e Fátima, mais os fiéis Octavius Brito, Maloca Mendes, Feroli, Sergio Maggi e Simone Gondim.
A doce Andrea Agusto enviou-me um cartão virtual delicioso; eu tinha acordado meio triste (é o primeiro aniversário sem meu pai), mas ela começou a iluminar o dia. Depois, a farra que Elis, Bárbara e Fátima fizeram para mim em pleno restaurante do jornal me arrancou dos pensamentos cinzentos de uma vez por todas.
Quando cheguei em casa, de madrugada, me esperava um presente artesanal feito na escola por minha caçula Rebeca. Eu tinha dito em casa que elas não precisavam me dar nada de aniversário, mas ela nunca deixa de inventar alguma coisa. Foi emocionante.