Quando a alma está inquieta
não há paisagem que a apazigue:
adeus, montanhas cobertas de verde
adeus, pinheirais de cheiro impoluto
vocês não podem curar
uma criatura torturada
pelas próprias sinapses.
Talvez o mar:
sim, pois o mar encerra em si a beleza e a morte
e é como o fantasma mutável
que vive no sótão de nossos órgãos.
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