31.7.05

De volta de NY a trabalho, semana passada. A capital do planeta estava envolta num calor insuportável, mas seu charme é imune a qualquer clima. No meio de lançamentos de bits e bytes, uma parada no Blue Note para curtir um show do pianista de jazz Ahmad Jamal, inacreditável em termos de quantidade de convenções musicais numa mesma peça. O baterista Chris Mohammed fez um solo memorável, extremamente melódico, atento à afinação de cada tambor. Orgasmático.

Nos momentos de folga, me demorei no Central Park, livrarias, Trump Tower, Disney store, fui até Times Square (de novo -- em 2000 estive lá, vi "Chicago" na Broadway antes de o filme ser feito e subi o Empire State) e depois descansei num Starbucks.

O bar do hotel onde estava -- o W New York, na avenida Lexington com a rua 49 -- era excelente e ficava animado todas as noites. Projetava vídeos com efeitos relaxantes nas paredes, como o de uma cortina de água. Os jornalistas se reuniam ali no fim de noite para uns drinques antes de apagar de cansaço na cama. Meu eleito foi o mojito: bacardi limón, gelo, limão e menta.

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