Vocês podem não acreditar, mas este roqueiro empedernido aqui gosta de... Carpenters. Aluguei um DVD neste fim de semana e fiquei matando as saudades da cristalina voz de Karen Carpenter, e daquelas canções de amor que foram alguns dos hits pessoais de minha adolescência. Para a fossa, eu garanto, não há nada melhor. A versão deles para "Ticket to ride", dos Beatles (cuja introdução tocava em antiquíssimos anúncios do sabonete Lux -- você sabia?), é de fazer um pedregulho verter lágrimas.
Eu me lembro bem de onde estava quando Karen morreu, aos 32 anos, de anorexia nervosa, em 1983. Estava num barzinho da rua Moreira Cézar, em Icaraí, chamado Conversa Fiada, que não existe mais. Era um bar para namorar, todo à meia-luz, com um martini delicioso. E eu estava precisamente com uma namorada, e lembro-me de ter comentado que o rádio estava tocando muito Carpenters aquela noite, algo raro.
No dia seguinte, passei na casa de uma amiga e ouvi -- também no rádio -- que a cantora tinha morrido. Fiquei muito triste. E mais tarde peguei meus discos e ouvi novamente alguns dos clássicos da dupla.
E ainda hoje, muitas vezes, quando me sinto por baixo, lembro alguns versos cabais:
"Talking to mysefl and feeling old
Sometimes I'd like to quit
Nothing ever seems to fit
Hanging around
Nothing to do but frown
Rainy days and mondays always get me down"
(Rainy days and mondays)
"Oh it's a dirty old shame
when all you get from love is a love song.
It's gotcha layin' up nights
just waiting for the music to start.
It's such a dirty old shame
when you got to take the blame for a love song,
Because the best love songs
are written with a broken heart."
(All you get from love is a love song)
"The hardest thing I've ever done
is keep believing
there's someone in this crazy world for me
The way that people go
Through temporary lives
My chance could come
and I might never know"
(I need to be in love)
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