Visitas perfeitas
(um poema especialmente dedicado a Angel)
É nas histórias de suas páginas
que muita vez meu humor sai ao sol
e, curioso, abandona a bruma
que por vezes se entretece sobre as córneas
nas caminhadas solitárias na rede.
Ali, entre alfarrábios gozosos,
passo horas refletindo sobre vidas;
a vontade de poetar se encorpa
e meus lábios ciciam felizes.
Ó doce pintora de estados da mente:
como sabem a jardins suas letras elegantes!
Um brinde de absinto a elas
e uma vênia graciosa a sua lapidadora.
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