Outra da arca:
Sóis derramados
Tu te enganaste.
O que derramo pelas faces enegrecidas
Não são lágrimas
Mas reflexos do sol nascente
Tu não o sabes
Mas a marca de um destes brilhantes
Faz rebentar a taquicardia da espera
Pelo abraço do todo
Derramas sóis também?
Então vem e abraça-me
Se o universo não nos envolve, taciturno,
Talvez possamos criar um outro
No contratempo das batidas em nossos peitos.
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