Soneto demente
Teu amor vem descartável
Como a pele da serpente
Faz a alma miserável
É poção adstringente
A paixão não te acomete
Só conheces "eu desejo"
Corações ao vinagrete,
Estratégia no solfejo...
E ainda do teu seio
Grito de abstinência
Toda vez que, só, releio
Minha carta de demência.
Uns fantasmas, esfaqueio
Outros são Vossa Excelência.
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