Soneto para uma mulher tinhosa
És arguta e generosa
Quando queres agradar
Mas deveras rancorosa
Se te contraria o ar
Eloqüente quando falas,
Tornas púlpito o altar;
Mas revoltas o silêncio
Sem saber quando parar
Pois a última palavra
Queres monopolizar
As idéias de tua lavra
Para ti são o que há
Pois, te digo, já se javra
O tonel a te encerrar.
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