Minha turma na Escola de Comunicação (Eco) da UFRJ era seis meses mais velha que a turma do Bussunda, onde também estudaram algumas figuras célebres do jornalismo carioca, como o Serginho França e o Arnaldo Bloch. Demos o trote na turma deles naquele agosto de 1981, e vivemos junto com eles alguns anos inesquecíveis. Naquela época o vestibular era unificado, uma massificação total, e entrar na faculdade era se libertar de um ensino sufocante, socado em nossas cabeças.
A Eco em 1981 foi o encontro de muitas cabeças ligadas não só em jornalismo como em literatura, música, teatro, cinema, filosofia... Foi uma das melhores épocas de minha vida. E o Bussunda já era aquele gozador que anos mais tarde veríamos na televisão, o jeitão tranqüilo, um resumo do carioca way of life.
Nos encontramos há poucos meses, num churrasco que reuniu três turmas da Eco na Barra. Ele não mudara uma vírgula.
Liguei a TV no domingo na hora em que davam a notícia de sua morte. Puxa vida. Fiquei paralisado.
Meu caro, aquele abraço. O Rio realmente não erá o mesmo sem você. Se existir reencarnação, que venha gerar mais risos aqui embaixo, por pelo menos uns cem anos.
2 comentários:
Sou chileno e estude na praia vermelha desde o ano 1983 donde conheci o bussunda candidato na chapa overdosse, grande epoca.
Um abracao.
JUAN LOPEZ BALDOMA
Certamente nos encontramos também por essa época, Juan. Foram mesmo anos fantásticos.
abraço
André
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