Por outro lado, espantar os males pode ser mais fácil do que a gente pensa. Se minha guitarra não tivesse sido roubada num infeliz incidente, eu estaria tocando com o Hélcio em algum canto e relaxando. Em noites pós-shows, sempre durmo o sono dos justos, deixando o peso do cotidiano nas cordas da guitarra.
Mas pode ser ainda mais simples. Uns chopes podem bastar. Preciso me lembrar disso antes de ir para casa, às vezes. Ou -- como foi o caso ontem -- a companhia, não planejada, de alguém jovem e entusiasmado, sorridente e confiante, que nos lembra que ainda vale a pena sonhar, de alguma forma. Um papo solto com alguém assim é um ótimo remédio.
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