29.3.06
Moçada:
Ganhei o prêmio SecMaster de Melhor Contribuição Jornalística na área de segurança da informação, na categoria Júri Popular. A premiação foi ontem à noite em São Paulo. É a primeira vez que o evento Security Week inclui a imprensa em sua premiação, e é claro que fiquei muito feliz de estar entre os vencedores.
A todos os que me deram a honra de seu voto, meu muito obrigado.
26.3.06
Eu ainda não tinha visto "Antes do pôr-do-sol", a continuação de "Antes do amanhecer", com Ethan Hawke e Julie Delpy. O primeiro filme foi muito legal, e para mim tinha o atrativo extra de se passar em Viena, cidade onde estive. Mas este segundo me falou mais à alma, pois os personagens não são mais exatamente jovens e seus questionamentos calaram fundo em mim. E Paris é sempre Paris, não poderia haver melhor cenário (na minha lista de coisas a fazer ainda está visitar Paris e Londres).
Os diálogos são maravilhosos. Mesmo quando eles estão falando de coisas mais impessoais. Por exemplo, é ótima a passagem em que a personagem de Delpy comenta que passou uns dias numa cidade da Europa oriental, sem televisão, sem os apelos consumistas massacrantes a que estamos acostumados todos os dias... Ela diz que, livre do canto de sereia capitalista, caminhou mais, refletiu mais, escreveu mais em seu diário. Admite que nos primeiros dias ficou entediada, mas depois seu cérebro relaxou e foi quase como uma droga poder respirar um ambiente mais natural, menos forçado.
Aconteceu isto comigo em Bruges, na Bélgica. No Velho Continente, é como se você sentisse a companhia refrescante de uma sabedoria milenar caminhando ao seu lado nas vielas silenciosas.
O filme tem cortes, mas parece não tê-los, tão fluida é a conversa. Julie Delpy ainda é linda, embora não tanto quanto na época em que fez a versão da Disney dos "Três Mosqueteiros". E como é bom ver personagens trocando idéias, ironizando mesmo as neuroses mais cabeludas, num roteiro em que não precisa "acontecer" nada -- é como se o diretor os flagrasse passeando e conversando, gostasse e decidisse acompanhá-los assim como quem não quer nada.
Os diálogos são maravilhosos. Mesmo quando eles estão falando de coisas mais impessoais. Por exemplo, é ótima a passagem em que a personagem de Delpy comenta que passou uns dias numa cidade da Europa oriental, sem televisão, sem os apelos consumistas massacrantes a que estamos acostumados todos os dias... Ela diz que, livre do canto de sereia capitalista, caminhou mais, refletiu mais, escreveu mais em seu diário. Admite que nos primeiros dias ficou entediada, mas depois seu cérebro relaxou e foi quase como uma droga poder respirar um ambiente mais natural, menos forçado.
Aconteceu isto comigo em Bruges, na Bélgica. No Velho Continente, é como se você sentisse a companhia refrescante de uma sabedoria milenar caminhando ao seu lado nas vielas silenciosas.
O filme tem cortes, mas parece não tê-los, tão fluida é a conversa. Julie Delpy ainda é linda, embora não tanto quanto na época em que fez a versão da Disney dos "Três Mosqueteiros". E como é bom ver personagens trocando idéias, ironizando mesmo as neuroses mais cabeludas, num roteiro em que não precisa "acontecer" nada -- é como se o diretor os flagrasse passeando e conversando, gostasse e decidisse acompanhá-los assim como quem não quer nada.
25.3.06
Então, só para entrar no clima, vamos ao mantra do AC/DC:
And you ask me why I like to dance, one more dance
And you ask me why I like to sing
And you ask me why I like to play
Got to get my kicks some way
You wanna know me what I'm all about
Let me hear you shout high
I said high
High voltage rock 'n' roll
High voltage rock 'n' roll
High voltage, high voltage, yeah you
High voltage rock 'n' roll
And you ask me why I like to dance, one more dance
And you ask me why I like to sing
And you ask me why I like to play
Got to get my kicks some way
You wanna know me what I'm all about
Let me hear you shout high
I said high
High voltage rock 'n' roll
High voltage rock 'n' roll
High voltage, high voltage, yeah you
High voltage rock 'n' roll
De plantão na redação. Este fim de semana, ao contrário do anterior, só me reserva a contemplação. Seria ótimo se estivesse fazendo frio. Chega de calor, chega de verão.
* * *
Estou lendo (no original) "O Grande Gatsby", de F. Scott Fitzgerald. O narrador da história, Nick Carraway, é discreto, mas afiadíssimo na análise que faz de seus personagens. E por vezes deixa entrever uma profunda melancolia. Tudo a ver.
* * *
Que saudade de tocar um rock and roll para espantar o baixo astral. Com uma guitarra na mão e umas cervejas ou uísques nos intervalos, tudo fica cor de rosa e você acha que pode ser feliz. Não pode, mas acha. E 1, 2, 3, 4... yeah!
* * *
Estou lendo (no original) "O Grande Gatsby", de F. Scott Fitzgerald. O narrador da história, Nick Carraway, é discreto, mas afiadíssimo na análise que faz de seus personagens. E por vezes deixa entrever uma profunda melancolia. Tudo a ver.
* * *
Que saudade de tocar um rock and roll para espantar o baixo astral. Com uma guitarra na mão e umas cervejas ou uísques nos intervalos, tudo fica cor de rosa e você acha que pode ser feliz. Não pode, mas acha. E 1, 2, 3, 4... yeah!
Afrodite, escutai
Ó deusa dos poetas, recebei-me.
Este pobre servo pecou novamente
por deixar florescer o coração.
Aquela que o encantou, vós sabeis,
fechou-se em copas
e eu já ouço o som da fenda na aurícula
-- a primeira fenda de muitas --
e já sinto o primeiro rio quente
descer por minha face desolada.
Logo meu peito será uma terra devastada
logo os cacos do órgão serão varridos pelo vento
e desta vez eu não quero mais juntá-los
desta vez eu vou morrer de tristeza
como morreram muitos reis de Escócia.
Ó deusa dos poetas, desta vez
eu entrevi mesmo a liberdade.
Escarneci do jogo habitual
e me prostrei reverente.
Eu disse tudo -- eu esvaziei a alma
e a ofereci numa miniatura do Taj Mahal.
Ora, mas eu sou apenas um homem
e não são os homens feitos para sofrer?
Vós deveis estar bebendo com Ares
e rindo de mim nos jardins suspensos do Olimpo.
Mas não tem importância;
logo meu peito será uma terra devastada
logo os cacos do órgão serão varridos pelo vento
e desta vez eu não quero mais juntá-los
desta vez eu vou morrer de tristeza
como morreram muitos reis de Escócia.
Ó deusa dos poetas, recebei-me.
Este pobre servo pecou novamente
por deixar florescer o coração.
Aquela que o encantou, vós sabeis,
fechou-se em copas
e eu já ouço o som da fenda na aurícula
-- a primeira fenda de muitas --
e já sinto o primeiro rio quente
descer por minha face desolada.
Logo meu peito será uma terra devastada
logo os cacos do órgão serão varridos pelo vento
e desta vez eu não quero mais juntá-los
desta vez eu vou morrer de tristeza
como morreram muitos reis de Escócia.
Ó deusa dos poetas, desta vez
eu entrevi mesmo a liberdade.
Escarneci do jogo habitual
e me prostrei reverente.
Eu disse tudo -- eu esvaziei a alma
e a ofereci numa miniatura do Taj Mahal.
Ora, mas eu sou apenas um homem
e não são os homens feitos para sofrer?
Vós deveis estar bebendo com Ares
e rindo de mim nos jardins suspensos do Olimpo.
Mas não tem importância;
logo meu peito será uma terra devastada
logo os cacos do órgão serão varridos pelo vento
e desta vez eu não quero mais juntá-los
desta vez eu vou morrer de tristeza
como morreram muitos reis de Escócia.
24.3.06
Eu gostaria de ser como certas pessoas em quem a alegria é inata; mas quem escreve versos já começa meio mal nesse terreno. Não que eu seja mal-humorado, embora tenha meus momentos... e que momentos. Mas acho que a extrema sensibilidade é a causa de minhas cismas. Ela turva nossa capacidade de se alienar, de pensar só no lado bom das coisas. Claro, nada mais insuportável que a eterna bonomia, o polianismo ad nauseam; mas conquistar a alegria de viver, a genuína disposição para o sol, é uma arte. E das mais delicadas.
23.3.06
É muita cara de pau! Mas muita mesmo!
Do Boletim do Sindicado dos Jornalistas do Rio:
"Patrões de jornais e revistas oferecem 4,5% de reajuste -- Acredite, jornalista. Eles oferecem um reajuste inferior à inflação do período. Isso em um ano em que o faturamento com publicidade cresceu mais de 14%, num desempenho surpreendente para a economia brasileira. Na última reunião de negociação, no nosso Sindicato, tivemos alguns avanços em poucas cláusulas sociais — como o aumento do auxílio funeral de R$ 500 para R$ 1 mil (comemore! nossa reivindicação era de R$ 2 mil) — e muitas propostas indecentes. Uma delas foi de criar, no segundo maior estado da Federação e um dos centros de mídia do país, ex-capital da República, um piso salarial de R$ 560 reais. Sim, é isso mesmo. Você não está com problemas de leitura. Problemas você vai ter se não se mobilizar e lutar pelo seu salário. Para saber do andamento das negociações e defender sua qualidade de vida, fique atento à convocação da próxima assembléia. Estamos aguardando uma nova proposta, menos indecente, dos patrões, para então marcar o encontro da categoria. Quem fica parado é poste!"
Do Boletim do Sindicado dos Jornalistas do Rio:
"Patrões de jornais e revistas oferecem 4,5% de reajuste -- Acredite, jornalista. Eles oferecem um reajuste inferior à inflação do período. Isso em um ano em que o faturamento com publicidade cresceu mais de 14%, num desempenho surpreendente para a economia brasileira. Na última reunião de negociação, no nosso Sindicato, tivemos alguns avanços em poucas cláusulas sociais — como o aumento do auxílio funeral de R$ 500 para R$ 1 mil (comemore! nossa reivindicação era de R$ 2 mil) — e muitas propostas indecentes. Uma delas foi de criar, no segundo maior estado da Federação e um dos centros de mídia do país, ex-capital da República, um piso salarial de R$ 560 reais. Sim, é isso mesmo. Você não está com problemas de leitura. Problemas você vai ter se não se mobilizar e lutar pelo seu salário. Para saber do andamento das negociações e defender sua qualidade de vida, fique atento à convocação da próxima assembléia. Estamos aguardando uma nova proposta, menos indecente, dos patrões, para então marcar o encontro da categoria. Quem fica parado é poste!"
22.3.06
Do diário de Robert Wilde, II:
Como podia ele viver num esquema social que reprimia violentamente sua natureza apaixonada? Por que não podia querer se entregar ao sentir a doçura infinita da voz tímida e baixa de sua amiga ao lado, e querer se entregar de novo ao ouvir as inteligentes reflexões da fascinante mulher sentada a sua frente? Por que a paixão não podia flutuar como a seta de Eros, em todas as direções, ao sabor do vento e das forças místicas do acaso?
Em dias como aquele, sonhava não ter coração e resfriar sua natureza impetuosa em números e equações. Mas aquela mulher fascinante diante dele continuava a falar e, para ele, ela era o ser mais bonito em todo o planeta naqueles minutos. E sua inteligência desnudava em palavras bem ponderadas o que ia em seu ser atormentado. Enquanto isso, uma simples pergunta e o toque fugaz em seu antebraço faziam-no pender para a morena a seu lado -- e sua doçura, mais pressentida que provada, era ainda assim mais pungente que a calda escura e tépida na salva de prata próxima.
E havia ainda a escultura platinada à esquerda, que nada dizia mas era perfeita, carne esculpida por Fídias que faria Páris abandonar a escolha de Afrodite no concurso fatídico.
Como podia ele viver num esquema social que reprimia violentamente sua natureza apaixonada? Por que não podia querer se entregar ao sentir a doçura infinita da voz tímida e baixa de sua amiga ao lado, e querer se entregar de novo ao ouvir as inteligentes reflexões da fascinante mulher sentada a sua frente? Por que a paixão não podia flutuar como a seta de Eros, em todas as direções, ao sabor do vento e das forças místicas do acaso?
Em dias como aquele, sonhava não ter coração e resfriar sua natureza impetuosa em números e equações. Mas aquela mulher fascinante diante dele continuava a falar e, para ele, ela era o ser mais bonito em todo o planeta naqueles minutos. E sua inteligência desnudava em palavras bem ponderadas o que ia em seu ser atormentado. Enquanto isso, uma simples pergunta e o toque fugaz em seu antebraço faziam-no pender para a morena a seu lado -- e sua doçura, mais pressentida que provada, era ainda assim mais pungente que a calda escura e tépida na salva de prata próxima.
E havia ainda a escultura platinada à esquerda, que nada dizia mas era perfeita, carne esculpida por Fídias que faria Páris abandonar a escolha de Afrodite no concurso fatídico.
17.3.06
15.3.06
Eu e Elisinha fomos ontem ao lançamento do livro de Cora Rónai "Caiu na rede", sobre aqueles textos falsos atribuídos a escritores famosos que certamente você já recebeu em sua caixa postal. O lançamento foi no 00, na Gávea, e apesar do calor, foi leve e divertido.
Esta semana, aliás, tem muitas festas. Sexta, o niver da Fátima Iocken, e sábado, dois outros aniversários, um em Nikiti City, outro no Rio. É sempre assim, há uns fins de semana repletos de coisas, e você ainda quer fazer outras... E existem aqueles em que nada aparece. Nem na televisão.
Talvez as festas me animem um pouco esta semana. Ontem já ajudou um pouquinho. É que estou completamente inquieto e taciturno estes dias. É quando bate aquela solidão lá no fundo, a solidão que anuncia mudanças... Escrever poesia pode ser basicamente resumido a isto: a tentativa (em vão) de exorcizar essa solidão.
Passei o último sábado ouvindo Janis Joplin e The Doors, talvez porque sejam artistas que comuniquem bem o desespero desse tipo de solidão. Em Janis, "Ball and Chain" é a música número 1 em termos de arrebentar com a alma do ouvinte. Você escuta a voz de Janis e quer entrar no aparelho de som, ir lá pro show e pegar a cantora no colo, dizendo "babe, não fique assim".
Já Jim Morrison é o poeta que mostra a falta de sentido da vida quando canta "The End" e "Riders on the storm". E os teclados de Ray Manzarek nos carregam docemente para o limbo.
Esta semana, aliás, tem muitas festas. Sexta, o niver da Fátima Iocken, e sábado, dois outros aniversários, um em Nikiti City, outro no Rio. É sempre assim, há uns fins de semana repletos de coisas, e você ainda quer fazer outras... E existem aqueles em que nada aparece. Nem na televisão.
Talvez as festas me animem um pouco esta semana. Ontem já ajudou um pouquinho. É que estou completamente inquieto e taciturno estes dias. É quando bate aquela solidão lá no fundo, a solidão que anuncia mudanças... Escrever poesia pode ser basicamente resumido a isto: a tentativa (em vão) de exorcizar essa solidão.
Passei o último sábado ouvindo Janis Joplin e The Doors, talvez porque sejam artistas que comuniquem bem o desespero desse tipo de solidão. Em Janis, "Ball and Chain" é a música número 1 em termos de arrebentar com a alma do ouvinte. Você escuta a voz de Janis e quer entrar no aparelho de som, ir lá pro show e pegar a cantora no colo, dizendo "babe, não fique assim".
Já Jim Morrison é o poeta que mostra a falta de sentido da vida quando canta "The End" e "Riders on the storm". E os teclados de Ray Manzarek nos carregam docemente para o limbo.
14.3.06
É preciso estar, sempre, bêbado. Tudo está lá, eis a única questão. Para não sentir o fardo do tempo que parte vossos ombros e verga-vos para a terra, é preciso embebedar-vos sem tréguas.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, a escolha é vossa. Mas embebedai-vos.
E, se às vezes, sobre os degraus de um palácio, sobre a grama verde de uma vala, na solidão morna de vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que passa, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, vos responderão: "É hora de embebedar-vos! Para não serdes escravos martirizados do Tempo, embebedai-vos, embebedai-vos sem parar! De vinho, de poesia ou de virtude: a escolha é vossa."
Charles Baudelaire
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, a escolha é vossa. Mas embebedai-vos.
E, se às vezes, sobre os degraus de um palácio, sobre a grama verde de uma vala, na solidão morna de vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que passa, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, vos responderão: "É hora de embebedar-vos! Para não serdes escravos martirizados do Tempo, embebedai-vos, embebedai-vos sem parar! De vinho, de poesia ou de virtude: a escolha é vossa."
Charles Baudelaire
13.3.06
10.3.06
Moçada, sou finalista ao prêmio SecMaster de melhor contribuição jornalística na área de segurança da informação, que venho cobrindo há um bom tempo. Há uma comissão julgadora, mas também uma votação popular. Por isso, se quiserem me dar uma forcinha, o site para votação é
http://www.securityweek.com.br/secmaster/Quero_Votar.aspx
É preciso se cadastrar para votar. Uma vez cadastrado, deve-se entrar com login e senha e ir até a categoria Finalistas para Contribuição Jornalística. Eu estou lá esperando seu voto.
A quem puder dar uma força, agradeço.
(Obs: é preciso votar nas outras categorias também).
http://www.securityweek.com.br/secmaster/Quero_Votar.aspx
É preciso se cadastrar para votar. Uma vez cadastrado, deve-se entrar com login e senha e ir até a categoria Finalistas para Contribuição Jornalística. Eu estou lá esperando seu voto.
A quem puder dar uma força, agradeço.
(Obs: é preciso votar nas outras categorias também).
7.3.06
Nas duas fotos do alto, visões do campo após uma nevasca na estrada para Bruxelas. Na foto acima, a Basílica do Sangue Sagrado, em Bruges, para onde um cavaleiro cruzado, reza a tradição, levou no século XII uma relíquia com o sangue de Cristo. Ela é levada em procissão num relicário belíssimo, de ouro e pedras preciosas, concluído entre 1614 e 1617 por um artista local.
De volta de uma viagem a trabalho na Bélgica. O frio europeu estava intenso. Por volta do meio-dia, fazia entre 3 e 4 graus. À noite, eles caíam para 1, zero ou -1 grau. Brrr. Na primeira foto, estou no pátio interno do campanário de Bruges (que começou a ser construído na primeira metade do século XII). Na segunda foto, numa praça nevada perto de Leuven.