14.1.02

Escrevi um bocado este fim de semana, tanto prosa quanto poesia; ia até publicar algumas coisas novas hoje. Mas tive uns probleminhas para trazer para cá o material. Fica para breve, então. Hoje, mais um poema dos arquivos do cadafalso:

A Tempestade

As palavras e as poesias vêm e vão
Como teu olhar perdido em meio à turba selvagem
Eu as guardo e cuspo sem o saber
Nas cordas de minha guitarra ensangüentada.

Se desistires do vento,
Não me terás também -- eu sou a Tempestade
E meus cabelos engolem teu amor em vagas
Arrastando-te para a loucura
Em teias de lábios rubros,
Em febres de noites sem luz.

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