Desvario
Jogos de palavras
Fluem ocos, sugando as pálpebras
Encharcadas de som, de sono,
Quero brilhar nas têmporas da savana negra
Mitos lúgubres, língua doida
De gravata fina sem nós mais
Terra em cortinas nubladas
Alumínio rangendo, lábios secos...
Oquei, vamos ao acaso, esquece tá?
E aí?
E aí?
Lágrimas descem mas viram vapor
Nocautes, ha ha.
Blague, desastre, que mais?
Responda, não ferre na mudez,
Vem algo d'água no cabelo,
Fim, eco e fim.
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