7.11.01

Eu disse ontem que meu instrumento era a guitarra, mas esqueci de mencionar que estou experimentando a bateria num trio louco completado por Maloca e Gustones. Quando o primeiro me convidou para a banda, eu respondi que para tocar o que eles planejavam (Who, Stones, Rory Gallagher, Neil Young, etc) eu iria até para as castanholas. Só não rolou um début ainda porque os três são jornalistas e o que não falta é plantão para acabar com a alegria da gente. Mas reconheço que furei feio o último ensaio para viajar no feriado. Os dois devem ter me amaldiçoado até a décima terceira geração, porque choveu a cântaros os três dias...
Com a guitarra, toco todo sábado num barzinho com um parceiro de décadas, o Hélcio. Mas aí o trabalho é mais para MPB e o que pintar...
Mais um para fechar o dia:

Todos

Todos os poetas têm morte lenta.
Os versos os consomem, até o fim,
Sem piedade.
Em vão barram a pena bruxuleante;
As mãos trêmulas e pálidas escrevem inexoravelmente
sua ode à Ceifadora.
A poesia é o mais doce veneno já inventado pela humanidade

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