Fala, moçada. Antes de poetar de novo, queria agradecer o carinho com que o guitarman Gustones e o nobre colunista Sergio Maggi receberam minha estréia em seus blogs. Valeu, galera. E o da Glorinha também, musa eterna. Leopa e Ita, temos mesmo que tomar umas geladas qualquer dia desses.
Hoje vou falar um pouco do Diplomacy, meu jogo favorito, sobre o qual andei escrevinhando umas linhas no InfoEtc há algumas semanas. É um jogo de estratégia, extremamente cerebral, e uma verdadeira Torre de Babel quando jogado na web. Se bem que se prepara uma partida ao vivo e a cores este fim de semana... O jogo se passa num mapa estilizado da Europa no começo do século e exige que os países costurem alianças e façam muita política (de alto e baixo nível, se é que vocês me entendem) para conquistar a supremacia territorial no tabuleiro. No momento, estou jogando numa partida do Torneio 500anos2 com a Áustria, que vive sempre na corda bamba, cercada por Itália, Rússia, Alemanha e Turquia. Tem que ter muita saliva para sobreviver em Viena ;-) Se quiserem acompanhar a evolução da contenda, vejam aqui.
O poema de hoje parece que é sobre sinuca. Mas vocês decidem o que ele esconde.
Bola sete
Tacos.
Formas redondas
Toques, teques, truques...
A fumaça dos cigarros
E um chope gelado.
Talvez seja tudo um jogo.
Posiciono-me e encaçapo a bola.
Sorte grande.
O vazio das caçapas
Tem de ser preenchido
Mas estamos todos em sinuca
E os tacos sem giz espirram demais, demais.
As descaídas ajudam, desajudam
E o feltro está um tanto depredado.
Silêncio-barulho...
Incomoda os ouvidos
A fumaça é engolida
E o chope esquenta.
Mas o que acaba valendo,
O que acaba valendo mesmo,
É que ainda assim
Fazemos duplas para jogar.
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