26.3.03

Há ocasiões em que, ao reportar um evento, a gente se sente no meio da História em movimento. É uma das coisas boas de ser jornalista. Estou enfurnado esta semana num seminário sobre o futuro jurídico da internet, em meio a alguns dos principais luminares de universidades como Harvard, Stanford, NYU, e de gurus do ciberespaço como John Perry Barlow, da Electronic Frontier Foundation. E as idéas fluem como o vento, em todas as direções, e maravilham os ouvintes, e nos fazem refletir que há esperança, apesar da guerra de Bush. Sensação igual, só a de ouvir e conversar com os pioneiros do software livre, que sempre têm um jeito diferente de olhar o mundo, ou de estar no meio de inventores de linguagens de programação, que são, no fundo, os lingüistas dos novos tempos.

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