14.7.03

Fala, moçada. Voltei. Dei uma relaxada básica nas férias, resolvi alguns contratempos (infelizmente, férias também servem para isso) e mandei fazer uns óculos novos para blogar melhor aqui.

E vamos logo poetar, que é hora:

Saiba

O amor por você subiu no meu sangue
como um licor doce-amargo
e eu expulsei a vergonha
de meus lábios apertados:
pedi, implorei, gritei pelo seu beijo
-- não qualquer beijo,
mas Aquele que dissesse tudo
que nutrisse a tempestade
que eletrificasse o tato
que inundasse sua boca de poesia
como você veste minha alma friorenta
com suas palavras recheadas
da mais bela loucura
do mais puro desvario.

Ah! e você teve medo.
Perdoe.
Mea culpa, mea culpa.
Não posso esperar que me acompanhem
everest acima
ou vesúvio abaixo
sem uma grossa corda de cânhamo.

Mas saiba disto:
você me perturba
e invade meus sonhos
e me faz tremer de desejo.

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