31.5.04

O tempo no Rio está horrível hoje; a noite parecia já ter caído às onze da manhã. Mas no coração do poeta o sol brilha, o tráfego de almas e automóveis na Avenida Rio Branco não importa e a redação pode esperar enquanto ele mexe no botão da sintonia fina do tempo e deixa parado no canal em que recebe o abraço com que vinha sonhando.

Aquele abraço ficou com ele, guardado no backup de seu cérebro.

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