29.12.05

Ah! que delícia estar com você
e falar de tudo e de nada
e perceber a vida circulando pela mesa
como os elétrons riscam o céu do átomo.

E beber devagar o líquido de ouro
que se tempera mais com seu riso;
e sentir o sangue inflando o coração
como se quisesse sair em chafariz
e gritar liquidamente a paixão absoluta
que faz de meu corpo refém
todas as vezes que a abraço.

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